E eis que chega um dia que não temos em nós o dom de revelar, mas sim, de nos deixar revelar, nos deixar iluminar pela doçura, pelo toque essencial do abraço atrasado. Aquele que esperamos por longa data. Um jeito de corpo meio tácito,um calor reconhecido apenas, uma rememória, talvez... Um beijo do avesso... Silenciosos, ouvimos sem pressa o som da quietude. Esquecemos do sofrimento, sim! Não tecemos augurios, suspiros sufocantes, nem gritos lunares...
Fernanda Luz
16/12/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário